Ampliar fotos quase que infinitamente sem perder a qualidade sempre foi uma tecnologia fictícia muito utilizada em filmes e séries de investigação; e, infelizmente, ela ainda não faz parte do nosso cotidiano. Porém, talvez esse tipo de novidade não esteja muito longe da nossa realidade.
Pesquisadores recentemente desenvolveram uma nova técnica de fotografia chamada de “zoom computacional” (computational zoom), que possibilita que os fotógrafos manipulem a profundidade de imagens após elas serem capturadas pela câmera.
O projeto tecnológico é resultado de uma parceria de especialistas da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara (UCSB), com a empresa Nvidia, famosa fabricante de placas de vídeo. Os resultados dos testes e dados coletados foram divulgados no site da instituição acadêmica.
Como funciona o zoom computacional?
O segredo por trás do zoom computacional consiste na combinação de uma série de fotos que compartilhem de um mesmo ajuste focal, mas cada uma com distâncias e ângulos distintos.
Por meio de uma técnica avançada de rederização, é possível agrupar as imagens em uma só, calculando as pequenas diferenças entre cada uma delas para criar uma espécie de ambiente tridimensional, possibilitando ajustes individuais de diferentes aspectos de perspectiva, como profundidade e ângulos de visão da fotografia, durante o processo de edição.
Apesar de ainda estar em fase de desenvolvimento, o zoom computacional pode ser um grande avanço tecnológico para fotógrafos profissionais.
Confira abaixo o vídeo com a explicação do projeto e alguns testes práticos dele: